quarta-feira, agosto 18, 2004

DESPE(R)TA(LA)R


Vejo-te e meus olhos vertem pétalas que ao cair perfumam a cama, lençóis, noites e manhãs adormecidas.
O amor recende pelos cômodos como quem, caprichosamente, quer fazer lembrar do viço de ontem, dos sussurros, que além de nós, somente a noite escuta.
Pela fresta da janela, as estrelas piscam seus olhos matreiros e cúmplices. Elas testemunham e reluzem o veludo escarlate com que as pétalas, por mim vertidas, adornam nosso leito.
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