segunda-feira, janeiro 21, 2013

Há muitas coisas que não entendo. O ser humano é para mim um mistério insondável.
Prestes a completar um mês do fato mais absurdo que vivi nos últimos 5 anos, eu ainda não encontrei um motivo suficientemente forte para o ocorrido. Mas como não me foi dado o direito de voz ou do diálogo, eu me permito a pensar tantas possibilidades quanto minha racionalidade for capaz de fabricar.

Engraçado como, ao se sentir ameaçado, o ser humano ataca impiedosamente. Joga todas suas frustrações sobre quem está mais próximo, e não raro, quem estabelece relações de afeto profundas. Nesse instante, me lembrei de Álvaro de Campos, que em seu poema em linha reta, conta sua amargura ao se deparar diante de um mundo de príncipes, de pessoas retas, irremedialvelmente cheias de moral e ética, que lhe lançam olhares e palavras cheios de virulência. Senti-me vil, cruel e abjeta como o poeta. O outro? Incapaz de um ato vil. Covardes!

Depois, descubro, numa frase solta, que o possível surto foi um ato refletido, mas não compartilhado. Faltou afeto. A violência ganhou lugar. Para não esculhambar o seu futuro, valia a pena o soco.

Não pude desviar do golpe, mas tenho certeza que ninguém precisa da ajuda de ninguém para 'esculhambar' sua própria vida, contudo, como não é fácil admitir, é mais fácil atribuir a outro aquilo que me falta.

Muito provavelmente, este é o post mais absurdo e ininteligível que já escrevi em minha vida... não tem importância. Há momentos em que é preciso falar até que algo faça sentido ou quando o fazer sentido já não for uma questão tão importante assim.

domingo, janeiro 20, 2013

E chegou 2013... e com o ataque massivo das redes sociais, pensei que os blogs, ou pelo menos o meu, estavam com a morte decretada.
Fato: estou aqui novamente.
Fuçando a internet a procura de mais informações sobre Osman Lins, não é que esbarro num livro chamado Cecília entre os leões, de Gilvan Lemos. Queixo caído. Como assim? Cecília entre os leões? Aguçou minha curiosidade. Esse livro não deve ter esse nome à toa. Até onde pude conferir, o autor também é pernambucano... mundo estranho.

 Livro

Da última vez que estive em Sampa, batendo perna por tantas ruas e avenidas, a procura de um livro nos muitos sebos da cidade, não é que me deparo com um chamado Avalovara?

O mundo e seus mistérios :)