Todas as suas coisas couberam numa pequena valise e ainda assim sobrou espaço.
Passaram o dia mudos, evitando olhares, os mesmos cômodos. Um grande mal-estar tomou conta, a certeza do inconveniente, mas era 31 de dezembro e não dava mais para cancelar a ceia caríssima que haviam pago há dois meses atrás.
Então vieram a noite, as luzes, o brilho, o champanhe e os fogos. Dez minutos ininterruptos de fogos.
Melancólica, encostou a cabeça no ombro dele. Ficaram assim por um momento e depois foram embora.
Ele abriu a porta do carro. Ela pegou a valise e antes de despedir-se, observou:
- Sabe, olhando aqueles fogos, a explosão... acho que finalmente compreendi a nossa história.
- Sei. Breve, mas linda?
- Não. Muito barulho por nada.
Passaram o dia mudos, evitando olhares, os mesmos cômodos. Um grande mal-estar tomou conta, a certeza do inconveniente, mas era 31 de dezembro e não dava mais para cancelar a ceia caríssima que haviam pago há dois meses atrás.
Então vieram a noite, as luzes, o brilho, o champanhe e os fogos. Dez minutos ininterruptos de fogos.
Melancólica, encostou a cabeça no ombro dele. Ficaram assim por um momento e depois foram embora.
Ele abriu a porta do carro. Ela pegou a valise e antes de despedir-se, observou:
- Sabe, olhando aqueles fogos, a explosão... acho que finalmente compreendi a nossa história.
- Sei. Breve, mas linda?
- Não. Muito barulho por nada.
2 comentários:
humm...esta série é bastante caustica... gosto desse teu lado... realça a tua força
um beijo...
n te esqueças de postar este texto no sincron tb
Não esqueço, meu Vítor. Estou inclusive com a resposta do Confessionário pronta.
Engraçado, só descobrimos algumas coisas sobre nós mesmos em momentos abslutamente áridos... tem sido bom trabalhar isso. Beijo.
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