segunda-feira, dezembro 20, 2004

Sophia de Mello

Cada dia te é dado uma só vez
E no redondo círculo da noite
Não existe piedade
Para aquele que hesita

Mais tarde será tarde e já é tarde
O tempo apaga tudo menos esse
Longo indelével rastro
Que o não-vivido deixa
António Henriques

Um comentário:

Anônimo disse...

Assim como a infância vejo muita beleza na velhice! Obrigada por esse poema, foi um presente pra mim!! Beijões!