sábado, abril 12, 2008

Espasmos # 6

A verborragia não se esgotara.
Num tom entre o descrente e o irônico, uma outra voz retrucava o mesmo refrão até o ponto de reproduzir ecos que me lembravam de que eu não poderia fugir ao meu destino.
Então, escolheu o melhor diamante – límpido e duro – tatuando sobre minha pele a pergunta tão preciosa:
“Mata-me a curiosidade, conta-me, a vida ainda vibra?”

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