sexta-feira, janeiro 13, 2006

Música incidental

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R. Magritte

...tenho por princípios
Nunca fechar portas
Mas como mantê-las abertas
O tempo todo
Se em certos dias o vento
Quer derrubar tudo?...

Sudoeste, Adriana Calcanhotto/Jorge Salomão


São nas horas nuas que me sinto desprotegida de mim e dos meus afetos. É quando tudo ao redor parece sem sentido e vazio...
Uma grande amizade? Virou pó, um porta-retrato antigo sobre o móvel para que eu me recorde de quem não deveria ser esquecido.
Há quem bata as portas sem fazer barulho...
Mas há também os que não se incomodam com o rangido dos ferros e aldravas.

5 comentários:

Anônimo disse...

minhas portas estão escancaradas. Magritte me dá nervoso, nunca soube porque, e nunca tentei gostar.

Camila
eloquncia.blogger.com.br

Anônimo disse...

Oi, querida. Acabo de voltar. Estou com saudade. Vê se aparece no msn, pra gente bater um papo, tá?
Beijão

Lu disse...

Michel, thanks for comming visit my blog, sooner as posible I'll visit yours.

Camila querida, saudades de você e do que vislumbro pelas portas que abres... Magritte? Magritte me inquieta, me motiva. Beijos.

Mariza, eu também acabou de voltar. Assim que colocar o trabalho em dia, dou um jeito de "me encontrar" com você. Beijão, querida.

Lua em Libra disse...

Minha Lu

Os ventos movem cortinas e derrubam retratos
quando eles não merecem mais ser lembrados.

Bem-vinda de volta de teu recesso.

Beijo na alma

Lu disse...

Eu sei minha Lia, mas alguns não precisavam acumular a poeira do tempo, entendes?
Mas tudo é uma questão de querer regar e algumas pessoas não são boas jardineiras e disso tu entendes muito bem, minha Lia.
Beijos saudosos,
Lu