segunda-feira, abril 25, 2005

Desperto para as manhãs
de um outono difuso.
A natureza aponta-me seus tempos
como mãe zelosa, de olhar atento.
Despetalam-se os sonhos,
Fenecem os projetos.
E eu, imóvel, repouso
o ventre sobre a terra úmida,
a fim de gestar as sementes
que resistiram –
sólidas, enérgicas –
A uma nova estação.

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