sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Oi pessoas!
Já tem um tempinho que estou pra postar esse texto dela, mas minha vida anda uma bagunça tão louca, nem queiram saber.
Então, hoje, faço minha mea culpa. Deliciem-se.
Beijos e bom carnaval.

JANAÍNA
A Janaína, cunhada da Paula Regina, levantou às 4 da manhã para limpar o cocô do cachorrinho naquela chuva. Escorregou no quintal, lógico, abriu a cabeça. O noivo dela, o Rodolfo Henrique (irmão da Paula Regina), levantou correndo, mesmo engessado, para correr com ela para um pronto-socorro. O pai dela não achava a chave do portão, depois foi a chave do carro que sumiu, não se tinha a mais remota noção de onde estaria a carteirinha do plano de saúde, enfim, naquela chuva e naquele frio, àquela hora da madrugada, ninguém era de ninguém. Chegando ao pronto-socorro, ainda queriam prender o Rô, porque aquela história estava mal contada, esse negócio de cachorro era absurdo (convenhamos, é esquisito mesmo) e aquele sangue esguichando da cabeça da moça tinha que ser resultado de espancamento. No final não prenderam ninguém, mas o médico raspou metade da cabeça da Jana, para dar os 11 pontos, sem levar em consideração que ela havia gasto 70 reais fazendo decapagem e reflexo no cabelo, depois de pintá-lo de preto por 15 anos. Enfim, quando eles voltaram para casa, o sol já estava alto. A Jana estava cheia de hematomas e meio careca e todo mundo estava com sono, cansado, com fome e mal-humorado. Qual a conclusão da Paula Regina, vendedora da Natura, piloto de provas da Elizabeth Arden, viciada terminal em cremes milagrosos, ácidos glicólicos, tintas variadas para cabelo e rímel incolor?
- Tá vendo, Lindíssima, a gente com tanta vaidade, e nada nesse mundo vale nada. Não cai uma folha da árvore se Deus não quiser.

Nenhum comentário: