terça-feira, janeiro 25, 2005


Sentou-se no banco da praça numa noite clara, de lua alta e muito azul.

Daquele lugar podia ver em primeiro plano, os edifícios, pessoas, automóveis... tudo se confundia no grande non sense que era sua vida.

No seu silêncio, chorou, por dentro, trovoadas de tempo, onde os sonhos irrealizados continuavam intocáveis.

Com a vista baça, levantou-se e foi embora decidida a fazer diferente.

Mais tarde, uma outra pessoa ocupou o seu lugar banco e, apesar de tanta estrela no céu, sentiu o cheiro de chuva no ar.
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