No Jornal da Band do último dia 31, o âncora Boris Casoy cometeu uma gafe pra lá de infeliz. Durante o programa, após as felicitações de Ano Novo de uma dupla de garis, o jornalista não percebeu que o microfone estava aberto e falou o que pensava:
"Que m****... dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo da escala do trabalho..."
ISSO É UMA VERGONHA!
Para quem não sabe, esse é o bordão usado pelo jornalista para mostrar desaprovação com relação à postura de políticos corruptos e pessoas desprovidas de qualquer senso moral, ético ou qualquer uma dessas categorias em franco desuso.
Vergonha é perceber que por trás de toda a pompa e de uma suposta criticidade, o jornalista, formador de opinião, guardião dos valores civis não difere em nada daqueles que tanto reprova: preconceituoso, arrogante e elitista.
Deixa estar! Basta uma semana de greve da categoria "mais baixa da escala de trabalho" para que se dê conta que o lixo que ele e seus iguais produzem fede e emporcalha a bela vista que têm o privilégio de desfrutar.
2 comentários:
Pefeito seu texto. Esse jornalistazinho de desmascarou sozinho, como faz a imprensa atualmente, acreditando, ainda, que as pessoas são idiotas. Foi-se esse tempo. A internet revolucionou a comunicação. Poderíamos dizer que a imprensa está, ainda, numa espécie de Idade Média, em que só a ela cabe interpretar a notíca e dar essa (des)informação já mastigada para o espectador. Ocorre que isso mudou, graças a Deus. E está mudando. Por isso jornalistas como esse foram desmascarados.
Interessante o vídeo em que o jornalista Chico Pinheiro dá uma alfinetada no Boris ao perguntar para o Sorriso (aquele do carnaval do Rio) a quanto tempo ele vem encantando o público do alto de sua vassoura...kkkkk
Obrigada, Lucimar.
Tenho tido tanto asco das últimas notícias que preenchem os folhetins jornalísticos que tenho me mantida calada... claro que há muito o que falar, mas é que falar também dá um cansaço, uma sensação de repetição, de déja vu, o que me deixa a impressão de que não saimos do lugar, não evoluimos. Somos os mesmos "cave men", não importa quanto avanço tecnológico tenhamos à disposição.
Abraço.
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