terça-feira, janeiro 19, 2010

Por que não te calas... (1)

...Boris Casoy?

No Jornal da Band do último dia 31, o âncora Boris Casoy cometeu uma gafe pra lá de infeliz. Durante o programa, após as felicitações de Ano Novo de uma dupla de garis, o jornalista não percebeu que o microfone estava aberto e falou o que pensava:

"Que m****... dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo da escala do trabalho..."

ISSO É UMA VERGONHA!

Para quem não sabe, esse é o bordão usado pelo jornalista para mostrar desaprovação com relação à postura de políticos corruptos e pessoas desprovidas de qualquer senso moral, ético ou qualquer uma dessas categorias em franco desuso.

Vergonha é perceber que por trás de toda a pompa e de uma suposta criticidade, o jornalista, formador de opinião, guardião dos valores civis não difere em nada daqueles que tanto reprova: preconceituoso, arrogante e elitista.

Deixa estar! Basta uma semana de greve da categoria "mais baixa da escala de trabalho" para que se dê conta que o lixo que ele e seus iguais produzem fede e emporcalha a bela vista que têm o privilégio de desfrutar.

2 comentários:

Lucimar Justino disse...

Pefeito seu texto. Esse jornalistazinho de desmascarou sozinho, como faz a imprensa atualmente, acreditando, ainda, que as pessoas são idiotas. Foi-se esse tempo. A internet revolucionou a comunicação. Poderíamos dizer que a imprensa está, ainda, numa espécie de Idade Média, em que só a ela cabe interpretar a notíca e dar essa (des)informação já mastigada para o espectador. Ocorre que isso mudou, graças a Deus. E está mudando. Por isso jornalistas como esse foram desmascarados.
Interessante o vídeo em que o jornalista Chico Pinheiro dá uma alfinetada no Boris ao perguntar para o Sorriso (aquele do carnaval do Rio) a quanto tempo ele vem encantando o público do alto de sua vassoura...kkkkk

Lu disse...

Obrigada, Lucimar.
Tenho tido tanto asco das últimas notícias que preenchem os folhetins jornalísticos que tenho me mantida calada... claro que há muito o que falar, mas é que falar também dá um cansaço, uma sensação de repetição, de déja vu, o que me deixa a impressão de que não saimos do lugar, não evoluimos. Somos os mesmos "cave men", não importa quanto avanço tecnológico tenhamos à disposição.
Abraço.