quinta-feira, abril 30, 2009

Lionel Brard
Lionel Brard

De tanto andar
Em corredores estreitos
Foi que me perdi
Sem direção

A casa estranha,
De insana arquitetura,
Não resistiu ao vazio,
À erosão.

As paredes rachadas
Internamente caiadas
Ainda deixam vazar
A solidão.


(Luciana Melo - 21/04/04)

4 comentários:

Sandman of the Endless disse...

Ei, sumida! Como vão as coisas?
Lindo, muito lindo o seu poema... Acabei pegando emprestado, viu?
Um beijo no teu coração,
Ed

Lu disse...

Ed!!! Jesus, quanto tempo?!
Ah, eu sou a sumida, né? Tudo bem, não vou comentar para evitar vexames! ;-)
Tudo bem por aqui... furacões domesticados, bem, pelo menos alguns deles.rs
E você? Tenho uma amiga que está trabalhando no mesmo órgão que você. Depois te escrevo. Faça o mesmo!
Beijo

PS: Ah, eu empresto!!

Lucimar Justino disse...

Que poema lindo! Delicioso!!! Parabéns!!!

Lu disse...

Obrigada, Lucimar.
;-)