O azul de seus olhos esconde o mar revolto em seu peito. Eu não me engano com a transparência dessas águas, elas poderiam engolfar o mais remoto dos pensamentos.
O suposto equilíbrio repousa no fio da navalha, uma escorregadela e o diapasão produzirá sons eternamente distorcidos.
Desvio meus olhos daquela imensidão azul e repouso meu ouvido no seu peito – rochedo que ampara as investidas das ondas.
No momento, tudo o que posso fazer é ouvir o líquido dissolvendo o concreto.
O suposto equilíbrio repousa no fio da navalha, uma escorregadela e o diapasão produzirá sons eternamente distorcidos.
Desvio meus olhos daquela imensidão azul e repouso meu ouvido no seu peito – rochedo que ampara as investidas das ondas.
No momento, tudo o que posso fazer é ouvir o líquido dissolvendo o concreto.
5 comentários:
Nossa, essa é belíssima e impressionante! Rochedo, peito, silêncio, equilíbrio, fio da navalha, azul...toda a poesia uma riqueza poética!! Beijo carinhoso! Alê
Alessandra, agradeço sua presença nessa casa de cômodos quase abandonados... volte sempre.
Espero conhecer seu espaço em breve.
Abraço.
Eu é que agradeço sua visita e por publicar coisas tão lindas, sensíveis e cheia de riqueza! Depois, me mande e-mail com seu endereço do blog para eu lincá-la, por favor! Ok?! Beijão!
Alessandra, não consigo acessar seu e-mail ou blogue através do link do seu comentário... sorry.
E-mail: conalesp@hotmail.com
Valeu! Beijos!
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