Morremos quando tudo dói, quando o simples fato de respirar iguala-se a milhões de alfinetadas na alma, quando - apesar da vontade incontrolável de chorar - não existem mais lágrimas. Tudo está seco: o coração, os olhos, a boca.
Morremos quando o sangue congela nas veias e ainda assim a vida insiste em ficar.
Morremos quando o sangue congela nas veias e ainda assim a vida insiste em ficar.
3 comentários:
Ah, minha Lu, eu também sei das mortes dos espinhos transpassados na garganta, que sangra para dentro e dá imagens já tão conhecidas e nem por isso menos reais. E sei da vida, quando ela insiste em permanecimentos tardios.
Beijo na alma. Bom voltar a te ler.
assim triste, Lu? beijo e carinho.
Pois é, Dade, minha flor, triste assim... mas vai passar.
Minha Lia, quantos invernos! Já estava saudosa de ti... ah, você sabe como escrever é um ato absurdamente confessional para mim...
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