O contato da sua mão na minha indica-me um novo tempo.
Desvencilhei-me de seus dedos por alguns instantes e segui em direção à música. O jazz que saía daquele baixo acústico era-me muito familiar.
Aproximei-me lentamente, sabendo de antemão – não me perguntem como – quem eu encontraria.
Seus olhos – que ora pairavam sobre a platéia, ora se quedavam fechados – foram capturados pela minha presença silenciosa.
Desvencilhei-me de seus dedos por alguns instantes e segui em direção à música. O jazz que saía daquele baixo acústico era-me muito familiar.
Aproximei-me lentamente, sabendo de antemão – não me perguntem como – quem eu encontraria.
Seus olhos – que ora pairavam sobre a platéia, ora se quedavam fechados – foram capturados pela minha presença silenciosa.
Por um segundo, ele perdeu o compasso. Depois sorriu.
Deixei o local da apresentação serena, sem hesitações.
Procurei novamente o calor de sua mão, entrelacei meus dedos nos dele e num afago senti nossas vidas transbordarem.
Deixei o local da apresentação serena, sem hesitações.
Procurei novamente o calor de sua mão, entrelacei meus dedos nos dele e num afago senti nossas vidas transbordarem.
2 comentários:
Precisamos de romantismos assim, sem aquela água com açúcar. Parabéns!
Obrigada pela visita e comentário. Acho que precisamos aprender amar sem estigmas, amar simplesmente. Abraços.
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