Aos poucos, ele se afasta.
Caminha por uma faixa estreita
Em direção às dunas
A procura de algo que não sabe o nome.
Eu não posso ajudá-lo.
Durante a espera
Ponho-me a escrever.
Escrevo muito.
Todo poema meu
É o mesmo e outro.
Repito-me, refaço-me.
Quando ele voltar,
Se voltar,
Oferecerei minhas mãos em concha
E meus braços em arcos simétricos.
Revestirei sua pele com a minha
E guardarei seu corpo no meu.
Assim como as palavras
Seremos os mesmos
Com novos sentidos.
Caminha por uma faixa estreita
Em direção às dunas
A procura de algo que não sabe o nome.
Eu não posso ajudá-lo.
Durante a espera
Ponho-me a escrever.
Escrevo muito.
Todo poema meu
É o mesmo e outro.
Repito-me, refaço-me.
Quando ele voltar,
Se voltar,
Oferecerei minhas mãos em concha
E meus braços em arcos simétricos.
Revestirei sua pele com a minha
E guardarei seu corpo no meu.
Assim como as palavras
Seremos os mesmos
Com novos sentidos.
Um comentário:
Olá, menina Lu...
Gosto de coisas redigidas assim... com suavidade, porém, sendo intenso ao ponto de irrigar a palavra com sensações, e até a sua raíz, dando a exata dimensão da força com que foi eclodida. ;o))
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