Redemoinho, José Carvalho.
Há pessoas que entram nas nossas vidas predestinadas a sair. Elas são uma memória breve na existência. Mesmo que as abracemos com o objetivo de diminuirmos a velocidade de sua passagem, ainda assim não haverá força suficiente nesse abraço para fazê-las ficarem. Elas chegam como vento passageiro, mas a fúria com que nos arrastam é típica das grandes tempestades e redemoinhos; não têm o intuito de nos arrasar (embora o façam), mas depois de ventar pelos nossos cômodos, nada mais é o mesmo. Por mais que a ordem volte a reinar, há objetos que jamais serão recuperados e, entre eles, sempre existem aqueles de inestimável valor, que adornam nossas estruturas.
"Sobrevive-se sem adornos" - grita uma voz lá de dentro -, "mas não sem as estruturas".
Há pessoas que entram nas nossas vidas predestinadas a sair. Elas são uma memória breve na existência. Mesmo que as abracemos com o objetivo de diminuirmos a velocidade de sua passagem, ainda assim não haverá força suficiente nesse abraço para fazê-las ficarem. Elas chegam como vento passageiro, mas a fúria com que nos arrastam é típica das grandes tempestades e redemoinhos; não têm o intuito de nos arrasar (embora o façam), mas depois de ventar pelos nossos cômodos, nada mais é o mesmo. Por mais que a ordem volte a reinar, há objetos que jamais serão recuperados e, entre eles, sempre existem aqueles de inestimável valor, que adornam nossas estruturas.
"Sobrevive-se sem adornos" - grita uma voz lá de dentro -, "mas não sem as estruturas".
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