Estou lendo O ovo apunhalado, de Caio Fernando Abreu e estou gostando muito. Os contos oscilam, ora são delicados, ora são pura violência. Eu gosto de palavras assim como as do Caio Fernando, apaixonadas, intensas, viscerais.
Divido com vocês o texto* (não seria um poema?) “de um louco anônimo”:
“Estive doente,
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver.”
* CFA transcreveu fragmento da reportagem “Crime e loucura”, feita por Caco Barcelos e que foi publicada na extinta Folha da Manhã, Porto Alegre - RS
Divido com vocês o texto* (não seria um poema?) “de um louco anônimo”:
“Estive doente,
doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente
estou em repouso, não posso escrever.
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver.”
* CFA transcreveu fragmento da reportagem “Crime e loucura”, feita por Caco Barcelos e que foi publicada na extinta Folha da Manhã, Porto Alegre - RS
4 comentários:
Nooossa! Quanto tempo, meu querido! Estou muito contente e surpresa com a sua visita. Volte sempre que quiser, "a casa é sempre sua, venha sim!" Beijão.
que lindo, vc tem razao.
bigadu por este presente.
bjokas e apareça
obrigado pela sugestão LU...beijo grande
Lili, deixa a poeira baixar pelas bandas de cá que prometo fazer uma visita. Beijoca// Ei Vítor, saudades. Outro beijão.
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