Há dias em que amanheço assim: rastejando sentidos.
Vejo incompletude em tudo e eu busco um ponto final, palavras terminativas, o próximo capítulo.
Estou farta de andar por vagas, terrenos movediços que cedem à mais leve pressão dos pés.
Eu não quero delicadezas.
Quero o peso conclusivo do discurso removendo minhas entranhas até clarear meu olhar.
Não creio (mas tem quem prove!) que a bruma densa que vejo seja sinônimo de lirismo e não de vertigem.
Não gosto de abismos, se ando por eles é por pura imposição, por circunstâncias.
Tão logo eu encontre a explicação, amanhecerei diferente.
Vejo incompletude em tudo e eu busco um ponto final, palavras terminativas, o próximo capítulo.
Estou farta de andar por vagas, terrenos movediços que cedem à mais leve pressão dos pés.
Eu não quero delicadezas.
Quero o peso conclusivo do discurso removendo minhas entranhas até clarear meu olhar.
Não creio (mas tem quem prove!) que a bruma densa que vejo seja sinônimo de lirismo e não de vertigem.
Não gosto de abismos, se ando por eles é por pura imposição, por circunstâncias.
Tão logo eu encontre a explicação, amanhecerei diferente.
4 comentários:
Brumas, na dúvida, devem mesmo ser consideradas sintoma de vertigem. Beijo.
É Jayme, a gente sabe quando a bruma é sinal de deleite ou de perigo. Beijo.
Hum, analisar a vida não é meu forte. Já perco muito tempo tentando viver, pra quê desperdiçá-lo tentando entender o inteligível? Ah, deixa o trem andar. Eu tô no vagão.
Marcos
www.esculachoesimpatia.zip.net
É por isso que eu sou uma apaixonada pela palavra. Ela consegue despertar infinitas leituras. Abraços.
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